Tipos de Psoríase (Pso)

Tipos de Psoríase

Existem diferentes formas de psoríase (Pso) e algumas pessoas podem sofrer diferentes tipos, em diferentes momentos. Veja abaixo mais informações, incluindo as zonas do corpo que podem ser afetadas e o aspeto dos vários tipos de Pso.

Psoríase em placas

Áreas afetadas

Pso em placas

As escamas prateadas e tumefactas chamadas psoríase em placas é o tipo mais comum de Pso, que afeta até 90% das pessoas com psoríase. Pode ser dolorosa e causar comichão e, normalmente, afeta os joelhos, cotovelos, tronco, couro cabeludo, atrás das orelhas, umbigo e entre as nádegas. Se tiver este tipo de Pso, pode ter algumas placas espaçadas ou estas podem juntar-se formando placas maiores.

Psoríase gutata ou em gota

Áreas afetadas

Pso gutata ou em gota

Este tipo de Pso afeta cerca de 8% das pessoas que sofrem de psoríase e aparece mais frequentemente em crianças e jovens adultos. As lesões assemelham-se a pequenas “gotas” vermelhas e com descamação que parecem ter “caído” no corpo.6 Normalmente aparecem no tronco e nas extremidades. Se tiver estas gotas, estas podem ser o primeiro sinal de Pso, ou podem surgir ao mesmo tempo que as placas. Podem ser causadas por infeções bacterianas, incluindo infeções na garganta e amigdalite. A psoríase gutata normalmente desaparece após alguns meses com pouco ou nenhum tratamento, mas pode progredir para psoríase em placas crónica.

Psoríase inversa

Áreas afetadas

Pso inversa

Podem aparecer placas vermelhas macias e brilhantes com poucas ou sem escamas nas pregas de pele, normalmente nas axilas, virilhas, sob os seios e entre as nádegas. A pele fica irritada devido à fricção e suor e é mais comum em pessoas com excesso de peso.

Psoríase eritrodérmica

Áreas afetadas

Psoríase eritrodérmica

Este é um tipo pouco habitual e grave de psoríase que afeta mais de 90% da superfície do corpo. A pele fica muito vermelha, dolorosa e com comichão, descama e parece ter sido queimada. Pode ser causada por determinados medicamentos, através de queimadura solar grave, infeção, stress ou alcoolismo. Normalmente pode causar arrepios, febre, desidratação e uma sensação geral de mal-estar. Se acha que tem psoríase eritrodérmica, consulte imediatamente o seu médico.

Psoríase pustular

Áreas afetadas

Pso pustular

Este tipo de psoríase não é muito frequente. Formam-se erupções brancas na pele cheias de pus contendo glóbulos brancos, rodeadas por pele vermelha. Podem aparecer num pequeno número de áreas (muitas vezes nas mãos e pés) ou em todo o corpo. Não são contagiosas, mas podem ser difíceis de tratar e podem reaparecer.

Psoríase ungueal

Áreas afetadas

Pso ungueal

A psoríase pode causar alterações nas unhas, como pitting (pequenos orifícios com maior ou menor profundidade) ou elevações (linhas que vão do leito ungueal até à extremidade da unha), esfarelamento, queda de unhas e o “sinal de gota de óleo”, uma descoloração cor de salmão do leito ungueal.¹¹¹² A psoríase ungueal afeta aproximadamente metade das pessoas com Pso.¹¹¹² Se tem psoríase ungueal tem maior probabilidade de desenvolver artrite psoriática.

A artrite psoriática pode afetar pessoas com psoríase

Áreas afetadas

Artrite psoriática

A artrite psoriática é um tipo de psoríase que se desenvolve em cerca de 30% das pessoas com psoríase.¹³ Pode acontecer antes ou após desenvolver Pso, ou ao mesmo tempo.¹⁴ As articulações tornam-se rígidas, inchadas, sensíveis e dolorosas, limitando o movimento e causando danos estruturais e articulações deformadas.¹⁵ Se não for tratada cedo, a artrite psoriática pode causar lesões permanentes.¹⁵

Não ignore os sinais:¹⁵¹⁶

Dor ou rigidez nas articulações que é pior de manhã e dura mais de 30 a 60 minutos
Dor nos pés, especialmente no calcanhar ou na sola do pé
Dedos das mãos e dos pés inchados “tipo salsicha”
Sensação de cansaço pouco habitual
Alterações nas unhas
Olhos vermelhos e com dor, um pouco como conjuntivite

Então, se tem Pso e sente as articulações dolorosas, fale com o seu profissional de saúde.¹⁵ Reunimos algumas dicas sobre como aproveitar ao máximo cada consulta.

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Perguntas frequentes

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Bibliografia

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Lee MP et al. Arthritis Care Res 2018;70(5): 791-6.

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