Ter dificuldades para se lembrar do nome de um familiar próximo, perder a capacidade de preparar uma refeição ou precisar de ajuda para realizar tarefas básicas como sentar-se: estes são alguns dos sintomas da Doença de Alzheimer. Uma forma de demência que pode ter impacto físico, psicológico, social e económico, não apenas na pessoa que sofre de Alzheimer, mas também nos seus cuidadores.
À medida que chegamos à terceira idade, é expectável que se perca gradualmente parte da acuidade física e cognitiva. No entanto, a Doença de Alzheimer não faz parte do processo de envelhecimento natural.
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva. Simplificando, destrói as células do cérebro ao longo do tempo. Esta patologia afeta a memória, o pensamento, a orientação, a linguagem, o processo de tomada de decisão e a capacidade de realizar tarefas simples. Ainda assim, não afeta a consciência.
Os primeiros sintomas de Alzheimer começam por ser leves e podem ser facilmente confundidos com sinais normais do envelhecimento. Em fases mais avançadas, a Doença de Alzheimer causa danos cerebrais graves, o que conduz a uma perda de memória quase total e a uma dependência completa de outras pessoas.
É comum que doentes com Alzheimer também enfrentem um processo de deterioração do seu comportamento emocional, social ou da sua capacidade de motivação. Por outro lado, a progressão da Doença de Alzheimer depende de cada indivíduo, da sua personalidade e do seu estado de saúde geral.
Infelizmente, não existe um teste simples para determinar se alguém tem Doença de Alzheimer. Em vez disso, é importante controlar os sintomas de Alzheimer e o estado físico e mental para excluir outras possibilidades de diagnóstico. Os sinais e sintomas podem ser agrupados em fases da Doença de Alzheimer:
Precoce (Leve) | Média (Moderada) | Tardia (Grave) |
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Precoce (Leve) Os sintomas são muitas vezes negligenciados ou atribuídos ao envelhecimento. | Média (Moderada) Os sintomas pioram, tornando-se mais óbvios e cada vez mais restritivos. | Tardia (Grave) Nesta fase, a doença causa dependência e inatividade. |
Precoce (Leve)
| Média (Moderada)
| Tardia (Grave)
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Em todo o mundo, existem atualmente cerca de 50 milhões de pessoas com demência, sendo que todos os anos surgem quase 10 milhões de novos casos. Prevê-se que o número total de pessoas com demência atinja os 82 milhões em 2030 e os 152 milhões em 2050, dos quais 18,7 milhões são cidadãos da União Europeia.
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência (demência de Alzheimer). Estima-se que a Doença de Alzheimer contribua para pelo menos 60% de todos os casos de demência em todo o mundo e que aproximadamente 5% a 8% da população geral com mais de 60 anos tenha alguma forma de demência.
Cerca de 1/3 das pessoas com 85 anos ou mais poderá ter Doença de Alzheimer. O número de pessoas com mais de 65 anos que têm esta doença duplica a cada 5 anos.
Ainda não há cura para a Doença de Alzheimer, nem qualquer tratamento que altere a sua progressão. Atualmente, os tratamentos medicamentosos apenas conseguem diminuir os sintomas da doença. No entanto, existem vários ensaios clínicos em curso na esperança de encontrar uma solução para combater a Doença de Alzheimer.
Muitos países estão a investir em planos de ação, dado que é esperado um aumento significativo do número de pessoas afetadas por demência.
O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer pode ajudar a planear o tratamento mais adequado. Garantir a deteção e o tratamento para a doença de Alzheimer garantirá o bem-estar do doente e manterá o respeito pela sua dignidade e personalidade.
Numa altura em que a doença ainda não tem cura, os esforços concentram-se em fornecer apoio aos cuidadores de modo que possam melhorar a vida das pessoas com demência, bem como as suas também.
À medida que a doença vai progredindo, as pessoas com demência de Alzheimer deixam de conseguir desempenhar as tarefas do dia-a-dia de forma independente.
Muitas vezes, os cuidadores dos doentes de Alzheimer são membros da família que têm outras responsabilidades próprias, como empregos e/ou filhos. À medida que os sintomas da Doença de Alzheimer pioram e os doentes se tornam cada vez mais dependentes até mesmo para as necessidades mais básicas, aumenta a probabilidade de a situação se tornar altamente esgotante e consumidora para os familiares e cuidadores, podendo tornar-se uma causa de stress e pressão física, emocional e financeira.
As famílias e os cuidadores não devem, por isso, negligenciar as suas próprias rotinas de autocuidado, e é crucial que possam ter acesso a apoio por parte dos sistemas de saúde, financeiro, legal e social.
A lista abaixo inclui exemplos de perguntas sobre a Doença de Alzheimer para o ajudar a iniciar uma conversa com o seu médico. Podem surgir outras questões relevantes com base nos seus sintomas, estadio de doença ou historial clínico que não estejam aqui listadas.
A Janssen tem um dos programas de investigação sobre Doença de Alzheimer mais avançados do setor farmacêutico, com projetos focados nas causas da doença, bem como em estratégias para atrasar a sua progressão e possivelmente preveni-la.
Os nossos projetos incluem medicamentos orais, anticorpos ou medicamentos injetáveis, e outras terapêuticas que visam atuar na Doença de Alzheimer.
Os nossos investigadores e médicos medem o seu trabalho em termos de progresso, e não através das lentes rígidas do sucesso ou do fracasso. Dessa forma, mesmo quando as investigações não atingem o resultado esperado, as conclusões daí decorrentes podem permitir avanços importantes.
Embora atualmente não exista uma cura para o Alzheimer, as investigações em curso dão-nos razões para ter esperança.
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A Alzheimer’s Disease International instituiu 21 de setembro como o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Assim, com o objetivo de consciencializar a sociedade e combater o estigma, anualmente assinala-se esta doença durante todo o mês.